JOÃO ADIBE MARQUES

EMPRESÁRIO
Joao adibe

Com mais de 40 anos de história, o Grupo Cimed é uma das maiores farmacêuticas do país. Líder na categoria de vitaminas no Brasil, a empresa possui mais de 600 produtos no catálogo e uma distribuição nacional para mais de 60 mil pontos de vendas. Somente nos últimos 10 anos, a companhia saltou de 36º para 3º lugar no ranking de volume de vendas do segmento. Com um modelo de gestão ágil e acelerado, recordes de produção e projetos altamente inovadores e estratégicos como o CimedX, a meta do grupo é se transformar em uma Heathtech e incluir o desenvolvimento científico espacial entre os pilares da empresa. À Simple Business, no início de abril deste ano, o presidente do grupo, João Adibe Marques, traz detalhes do modelo disruptivo da companhia e de como tem trabalhado mirando a liderança do segmento.

 

A família de vocês está no ramo farmacêutico há bastante tempo. Conte-nos sobre a história da Cimed.

 

Tudo começou com o meu avô, João Marques, pioneiro do ramo farmacêutico no país, que fundou na década de 1950 o laboratório Prata. Vinte anos mais tarde, o meu pai deu origem ao grupo Cimed e liderou por quase 30 anos a companhia, enquanto eu e minha irmã Karla nos preparamos para assumir os negócios. Chegamos a ter 14 fábricas de medicamentos, o Brasil passou por crises, e a família Marques ficou com apenas cinco indústrias. Comecei a trabalhar com meu pai aos 15 anos e hoje, aos 50, costumo dizer que sou o funcionário mais antigo da empresa. 

 

A Cimed é uma empresa familiar. Como é a dinâmica entre família no ambiente de trabalho ?

Estamos na terceira geração da Cimed. Nossos filhos aqui são funcionários, e procuramos identificar como a capacidade e as habilidades deles se enquadram no negócio. Queremos formar sucessores e não herdeiros, porque herdeiros eles já são. Entendo que desenvolver essas lideranças seja o meu papel e o da minha irmã, Karla Marques Felmanas, hoje VP da empresa. Também procuro dar o exemplo. Meus filhos têm um pai que chega em casa falando bem do negócio e comemorando as conquistas. Eles acabam se espelhando nessa postura e procurando o melhor lugar nesse processo.  

 

Tem-se falado ultimamente em gestão humanizada. Qual é a forma Cimed de gestão ?

A Cimed tem um modelo de gestão ágil e acelerado, que desafia seus times diariamente, modelo este que foi desenvolvido internamente, com base nos valores e cultura da companhia. Temos esse DNA de formação de equipes na empresa, comemoramos nossas vitórias de um jeito parecido com o dos esportistas, como se ganhássemos títulos. Acreditamos muito nesse trabalho em equipe e que a conquista de um é a conquista de todos e, acho que aí está também o segredo do nosso sucesso. Criamos um sentimento de pertencimento na Cimed, não existe tomada de decisão sozinho.  

 

Em um mercado tão acirrado quanto o farmacêutico, qual é o foco da Cimed ?

Seguimos no nosso foco de desenvolver medicamentos de qualidade a preços acessíveis – assim como as vitaminas e os produtos de higiene e beleza já tão conhecidos, mas, agora, os nossos investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento serão direcionados, também, para pesquisas científicas espaciais para desenvolvimento de novos produtos. 

 

Nos últimos anos a Cimed tem crescido bem acima da média do setor, se posicionando entre as maiores do Brasil. Quais estratégias e diferenciais para que a companhia cresça tanto ?

A Cimed tem um modelo de gestão ágil e acelerado, que desafia seus times diariamente, modelo este que foi desenvolvido internamente, com base nos valores e cultura da companhia. Nos anos 2000, já com a logística consolidada, criamos em 2004, o ICM P&D, passando a não depender de terceiros para os processos de pesquisa, qualidade e bioequivalência. Um modelo tão disruptivo no segmento, que gera uma outra oportunidade de negócio, uma vez que até a concorrência contrata os serviços do Instituto para teste de seus produtos. Com o ICM P&D conseguimos desenvolver, testar e liberar produtos com mais rapidez, tanto que saltamos do 36º para o 3º lugar no ranking de volume de vendas do segmento em dez anos.

 

Fale-nos sobre os processos de verticalização da empresa.

Nos anos 1990, tive a oportunidade de conhecer o Brasil profundo e optamos por verticalizar a cadeia logística da Cimed, mudando a estratégia da empresa na contramão do mercado. A grande virada de chave está em que, com a cadeia verticalizada e 26 centros de distribuição, atingimos 60 mil pontos por mês em todo o território nacional e por não termos intermediários, somos mais velozes na venda. Dessa forma conseguimos produzir mais e entregar mais, suprindo as necessidades dos nossos clientes.

 

Quais os grandes desafios da Cimed em um mercado cada vez mais global e digital ?

 

Nosso objetivo é ser a maior farmacêutica do mercado e estamos trabalhando para isso, sempre pautados em nosso propósito, de proporcionar saúde e qualidade de vida para toda a população brasileira, de forma acessível e com excelência. Agora, com muito foco em nos tornarmos, também, uma health tech, investindo em pesquisas científicas para a descoberta de novos tratamentos importantes.

 

Vocês são bem ativos nas redes sociais. Qual o impacto delas nos negócios e como potencializá-las em um setor tão peculiar como o farmacêutico ?

As redes sociais foram uma forma de me aproximar das pessoas. Como a Cimed está presente no Brasil inteiro, o Instagram é uma ferramenta que me ajuda a estar perto de todos esses públicos – desde o meu colaborador no centro de distribuição do Amapá, até o balconista de uma farmácia no extremo Sul do país. Não sou o executivo criado e formado dentro de um escritório, de terno e gravata. Sou o João, vendedor e empreendedor que está na rua, na fábrica, no escritório, no cliente, conhecendo e ouvindo o meu público, e é isso que me fez chegar até aqui como executivo.

Há poucos meses, a Cimed esteve em destaque na mídia e ganhou repercussão com os stories da atriz Carla Diaz, em que ela deixou à mostra embalagem do K-med 2 em 1. Rapidamente, vocês realizaram uma ação em conjunto e obtiveram ótimos resultados. Olhando para o digital e seu gigantesco potencial, o que esperar da Cimed ?

A CIMED está sempre antenada ao ambiente digital. De forma ágil, aproveitamos as oportunidades para o desenvolvimento de conteúdos criativos, assim, atingimos não só nossos consumidores, como também ampliamos nossa base, com a retenção de novos públicos.

Além disso, a CIMED é a patrocinadora oficial da CBF, em um ano de Copa do Mundo, temos a oportunidade de ampliar nosso alcance digital, em busca de um público mais jovem e mais engajado nas redes sociais.

Eu enxergo as redes não só como um canal de vendas, mas também como um forte instrumento de educação. Nesse sentido, a mais nova campanha de Dermafeme vem para levantar questões do universo feminino, atuando com diversas frentes de empoderamento feminino e de igualdade de gênero. A primeira iniciativa será sobre a pobreza menstrual entre mulheres em situação de vulnerabilidade social. Vamos fazer uma série de ações sociais e iniciativas para contribuir com a melhoria desse cenário.

 

Vocês fazem lives às segundas, quartas e sextas com todos os funcionários da empresa. Quais os benefícios já constatados pela companhia ?

Nós fazemos as lives com o intuito de engajar o time de vendas, além de proporcionar o sentimento de pertencimento para os mais de 1300 vendedores que nós temos espalhados pelo Brasil. Mais do que isso, nós tratamos assuntos extremamente relevantes para esse exército amarelo, como boas práticas dos destaques de vendas, informações e oportunidades em produtos específicos, ações comerciais, campanhas motivacionais, entre outras.

Ninguém é obrigado a participar, mas nós temos, hoje, uma média de 70% de engajamento. Aliás, o convite se estende para o público em geral.

 

Tivemos em 2020 o início da pandemia do coronavírus. Quais os impactos na companhia ? O que mudou de lá pra cá ?

 

Como trabalhamos com insumos importados, ao notarmos uma movimentação diferente, logo no início da pandemia, adiantamos a compra de matéria-prima – o que foi essencial para o nosso negócio. Por outro lado, quando começou a quarentena, o consumo do que achávamos que iria explodir caiu, já que o distanciamento mudou os hábitos das pessoas.  As vendas do nosso principal produto, um antigripal, despencou e ele era um dos mais vendidos do Brasil. É a prova de que a indústria não surfou na pandemia. 

Por outro lado, acompanhamos um início de mudança de hábito, do curativo para o preventivo. A pandemia deu destaque para a palavra imunidade, que alavancou nossa venda de vitaminas, mas ainda há um longo caminho pela frente em relação ao consumo desse tipo de produto pela população no Brasil. 

 

Com a pandemia do novo coronavírus tivemos uma explosão de consumo de vitaminas. Como a Cimed tem monitorado esse mercado bastante promissor em que já é líder ?

 

Durante o período, vimos um interesse muito maior em prevenção e imunidade e, então, investimos nisso. Os brasileiros começaram a entender o que são as vitaminas e que elas devem ser tomadas para evitar doenças e não quando se está doente. Não por acaso, tivemos um aumento de 30% no faturamento, com destaque nas vendas desses produtos. Além disso, no início da pandemia, lançamos o primeiro multivitamínico efervescente do Brasil, com uma absorção mais rápida. Com a novidade, fechamos o ano de 2020 na liderança do segmento de vitaminas. 

Mas ainda há um longo caminho pela frente em relação ao consumo desse tipo de produto pela população no Brasil.É uma questão cultural: enquanto apenas 6% da população brasileira toma vitamina. Nos Estados Unidos, esse percentual chega a 60%. Veja a Vitamina C, por exemplo. As pessoas tomam quando estão gripadas e não para prevenir a gripe. É preciso que o consumidor entenda que investir em prevenção significa economizar na área curativa. E o nosso papel é oferecer acessibilidade à população para que todos tenham acesso ao universo preventivo.

 

Recentemente a Cimed enviou proteínas do vírus Sars-Cov-2 ao espaço para estudos fora da Terra. Fale-nos sobre o CimedX e como ele pode revolucionar o setor no Brasil.

Estamos trabalhando no projeto Cimed X há mais de um ano. Começou como uma proposta de patrocínio e entendemos que deveríamos ir além, dar esse passo em direção ao futuro da Cimed e da Ciência brasileira, que andam lado a lado. A principal vantagem dos testes realizados em ambiente de microgravidade é melhorar a qualidade dos dados experimentais. Para se ter uma ideia, no caso da cristalização – pela qual passarão as amostras de proteínas do Sars-Cov-2 que serão enviadas ao espaço ainda este mês – os cristais formados terão uma qualidade superior aos produzidos em terra. A gravidade interfere na formação desses cristais, então, no ambiente microgravitacional alguns dos fenômenos que atrapalham nessa formação são anulados. Ou seja, a amostra adquire um formato ideal para ser visualizada e analisada posteriormente. 

 

As possibilidades criadas com o CimedX podem ser enormes. Existe a chance da companhia se transformar em uma healthtech ? Um possível IPO está no radar? 

Nossa meta é nos tornarmos uma Healthtech, sem dúvidas. Estamos iniciando uma importante movimentação científica espacial que pode colocar o Brasil em posição de destaque nos próximos anos. Por isso, provisionamos um investimento de R$ 300 milhões, em um período de cinco anos, para pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, também por meio de estudos no espaço. O intuito é incluir o  desenvolvimento científico espacial entre os pilares da empresa – que já tem seu foco na acessibilidade a seus produtos e, ainda, planeja triplicar sua capacidade produtiva. Recentemente a Cimed fez uma movimentação de LTDA para SA, com foco no futuro estratégico da companhia e em governança mais atualizada e robusta, o que nos deixa em condição de realizar um IPO, se porventura a empresa quiser fazer esse processo.

 

Com a inauguração da nova fábrica em Pouso Alegre, quais os planos para a expansão e futuro da empresa ?

A nova unidade fica às margens da rodovia Fernão Dias, área adquirida da antiga Locomotiva, num espaço de mais de 283 mil m², exclusivamente destinado à produção de medicamentos sólidos orais (comprimidos) genéricos e similares. Além do laboratório de controle de qualidade e todas as estruturas de suporte do complexo fabril. Ao todo, serão 44 mil metros quadrados de área construída – mais que o dobro em relação à atual planta, que fica no bairro Santa Rita, também em Pouso Alegre. A produção irá para cerca de 600 Milhões unidades ano. Em 2022, serão produzidos 480 Milhões.

 

 A Cimed tem sido disruptiva, desde a cadeia de produção até distribuição, e agora pode revolucionar o setor com o CimedX. Quais os passos para uma companhia inovar ?

 

A Cimed tem um modelo de gestão ágil e acelerado, que desafia seus times diariamente. De recordes de produção a projetos altamente inovadores e estratégicos como o Cimed X. É um modelo que permite o protagonismo das pessoas, com espaço para criar, inovar e se desenvolver de forma colaborativa e multidisciplinar.  

A estratégia que guia a Cimed é resultado da evolução da empresa. Eu e a Karla aprendemos com os nossos pais a sempre buscar o novo e olhar para o futuro sem esquecer do presente. Essa mentalidade foi crescendo e se solidificando e dessa forma, a estratégia ganhou forma e robustez, tendo a inovação e a disrupção como pilares.

O modelo de gestão da Cimed foi desenvolvido internamente, com base nos valores e cultura da companhia. Começou há 45 anos, com os fundadores - meus pais João de Castro Marques  e Cláudia Marques , e aprimorado por mim e Karla, e claro, nosso time incansável de mais de 5 mil colaboradores, que assim como nós, têm o sangue amarelo. . 

Qual a expectativa com a chegada do 5G e as possibilidades que se abrirão com a Internet das coisas (IoT) e da inteligência artificial ?

Somos uma empresa que está sempre olhando para o futuro e mesmo sendo parte de uma indústria tão tradicional quanto a farmacêutica, enxergamos infinitas possibilidades dentro do nosso negócio com a internet das coisas e inteligência artificial. Não temos nenhum projeto no momento voltado especificamente para esses temas, mas estamos acompanhando as movimentações tecnológicas e como a Cimed pode se beneficiar com isso.

 

Podemos esperar a Cimed, de alguma forma, no Metaverso ?

Acabamos de criar uma comunidade no universo dos NFT´s - a Fly Now Space Club, com objetivo de investir em pesquisas científicas no espaço. Para captar recursos para a iniciativa, lançamo uma coleção com 119 NFTs - 114 avatares de Astronautas e 5 artes audiovisuais -, com valores a partir de $ 100 e R$ 500 dólares, respectivamente.

A primeira remessa de NFTs foi disponibilizada para vendas na OpenSea, maior plataforma de negociação de NFT do mundo. As 119 NFTs foram desenvolvidas pelos artistas Abdala Brothers, co-fundadores do projeto. O leilão aconteceu entre os dias 2 e 5 de maio. O objetivo é que a Fly Now Space Club seja uma comunidade aberta na qual todo o conhecimento adquirido será de domínio público. Os pré-requisitos para a seleção de estudos que podem ser viabilizados são o impacto da pesquisa para o desenvolvimento de tratamentos, diagnósticos e novas tecnologias, o impacto da utilização do espaço e a participação do Brasil. O processo seletivo deve ser iniciado a partir de Junho. Além de sua função principal de criar uma comunidade científica, o Fly Now Space Club também dará aos seus participantes acesso a experiências e prêmios exclusivos, que contemplam desde experiências de mentoria e tour nas fábricas da Cimed, até o direito comercial sobre as NFTs.

Quais características se destacam em vocês e qual o perfil de liderança de cada um ?

Eu e a Karla acreditamos na liderança pelo exemplo. Um bom líder sabe ter as pessoas certas nos lugares certos, para conseguir ir cada vez mais longe. Para se tornar um bom líder, são fundamentais persistência, resiliência, coragem e atitude. Ter uma equipe engajada, envolvida e que entenda sobre o negócio também é essencial já que, sem um time comprometido e de qualidade, não vamos além das portas da empresa. 

Vocês inspiram milhares de empreendedores todos os dias. Em quem se inspiram e por quê ? Podemos esperar um livro ou algo nesse sentido ?

 

Karla Felmanas

Para mim, tenho nomes fáceis que vêm na minha mente: meu pai, minha mãe, meu irmão, meus filhos e sobrinhos e os amigos que tocam os seus negócios e hoje são empresários e referências em suas áreas. Todos, por meio de grandes ou pequenas ações, me lapidaram e ajudaram a me transformar em uma pessoa e uma profissional melhor. 

Muitas vezes, nós podemos inspirar quem menos imaginamos. Não é necessário ser um alto executivo ou famoso, mas sim ter atitude transformadora, correta e profissional. Podemos inspirar pessoas e não sabermos, assim como muitos dos que são inspiração para você, podem não ter a menor ideia.

 

João Adibe

Eu cresci ouvindo de meu pai que qualquer adversidade é uma oportunidade para aprender e evoluir, para crescer e fazer diferente. Aprendi, então, que, se há uma crise, eu devo analisar as circunstâncias, identificar minhas habilidades para enfrentá-la e agir. Eu aprendi e aprendo muito com o meu pai, com certeza, ele é uma das minhas inspirações. 

Acabei de lançar o meu livro “Meu sangue amarelo” pela editora Agir, que já está disponível em todo país. Além de marcar meu aniversário de cinquenta anos, também conto detalhes da minha trajetória à frente da Cimed e dos fundamentos do modelo de gestão que trouxe tanto sucesso à companhia.

 

Qual o legado querem deixar ?

Proporcionar saúde e qualidade de vida a toda população. Por isso, trabalhamos arduamente para cumprir metas de vendas e, como consequência, conseguir atender a todos da melhor forma possível. 

 

Fale sobre o evento "Meu Sangue Amarelo". Qual a motivação e objetivos?

 

O “Fly Now - Meu Sangue Amarelo” foi o primeiro evento proprietário da Cimed sobre empreendedorismo e vendas. O encontro teve como objetivo compartilhar o modelo de gestão inovador da companhia, que fez com que a Cimed saltasse do 36º para o 3º lugar no ranking de volume de vendas do segmento em 10 anos. Durante toda a programação do evento, discutimos assuntos em torno do modelo de gestão da empresa, estratégia de vendas, sucessão familiar, liderança verticalizada, gestão financeira, dentre outros. Além de todo conteúdo voltado para gestão e negócios, também tivemos painéis sobre inovação para o futuro, além de empreendedorismo e empoderamento feminino, este último liderado pela minha irmã, Karla Felmanas, VP da Cimed. 

 

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