O crescimento do delivery durante a pandemia é um movimento sem volta. Com a entrada de novos restaurantes na plataforma – estima-se que no último ano aumentou em 27% a presença de pequenos e médios cadastrados no iFood – potencializar a experiência dos nossos parceiros, que já era importante, se tornou prioridade. Este cenário, não só impactou no crescimento de restaurantes utilizando o delivery como um braço de negócios, mas também resultou em novos hábitos de consumo de comida e bebidas dos brasileiros. Para os restaurantes, esses hábitos deixaram claro que é preciso explorar novos caminhos além do atendimento presencial.

Com o avanço digital, muitos empreendedores precisaram readaptar suas formas de lucrar. O iFood entende que nem todos estavam preparados para essa quantidade de mudanças em um período tão curto. Assim, o processo de digitalização de restaurantes impulsionou também as dúvidas sobre como aproveitar a integração das novas tecnologias com o empreendedorismo.

Desta forma, surge a dúvida: será que a tecnologia nos restaurantes é para todos? Quando falamos de inovação, é importante saber que não se trata apenas de grandes negócios, mas também para pequenas e médias empresas que buscam atualizar recursos e fluxos. Chegar lá, no entanto, exige dos empreendedores a busca por soluções digitais que conectem os negócios aos consumidores em uma nova realidade de mercado. O fato é que tecnologia não precisa ser sinônimo de altos investimentos iniciais, principalmente para quem está começando.

A digitalização dos restaurantes também é sinônimo de geração de empregos. Uma pesquisa da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), encomendada pelo iFood, indica que restaurantes cadastrados no iFood criaram, em média, 10.472 empregos por mês entre 2015 e 2019, enquanto os que não operam na plataforma tiveram uma perda líquida de 5.676 postos. Além disso, o salário médio dos funcionários dos restaurantes aumentou depois que eles aderiram ao iFood: foi de R$ 1.331 para R$ 1.457 mensais.

Neste contexto, fica o desafio para a maior foodtech da América Latina: como potencializar a experiência dos mais de 270 mil restaurantes, neste ano? O iFood entende que se trata de um processo de construção que já começou, mas que ainda tem espaço para ser aprimorado.

A receita, nada secreta, que estamos seguindo para aperfeiçoar o negócio está baseada em três grandes frentes de atuação. A primeira consiste em oferecer ferramentas e funcionalidades efetivas para que os restaurantes possam operar com qualidade no delivery. Já a segunda frente, buscamos empoderá-los para que eles possam criar suas campanhas e condições próprias para vender; E a terceira frente está baseada em criar mais conexão e diálogo para levar o nosso relacionamento com os restaurantes a um patamar ainda não visto.

Essas frentes representam um direcionamento de onde queremos chegar, pois entendemos que o “hoje” já não está mais no modelo ideal. 

No pilar de oferecer ferramentas e funcionalidades efetivas, estamos implantando projetos que realmente supram necessidades dos empreendedores parceiros. Um exemplo disso é o Vantagens do Chef, um programa que oferece parcerias de descontos em recursos de água, energia, coleta de resíduos, marketing digital entre vários outros serviços e produtos. Ao todo, já são mais de 35 mil restaurantes que já utilizam o programa, somando juntos 5 milhões de reais no último trimestre.

No que tange a promover o empoderamento dos restaurantes, o pilar consiste em priorizar o empreendedor a frente de suas campanhas. Isso inclui mostrar como o empreendedor pode usar a internet como vitrine para os negócios, investindo em campanhas para ele ter também maior autonomia para fazer a sua própria divulgação. Para aumentar a visibilidade e vendas dos estabelecimentos parceiros, o iFood disponibiliza o Cardápio Digital, uma solução que permite ao restaurante digitalizar e divulgar seu cardápio, com link próprio, a ser divulgado em aplicativos de mensagens ou perfis nas redes sociais. A funcionalidade surge também em resposta às necessidades do empreendedor neste momento de digitalização da sociedade.

O último ingrediente da receita, e um dos mais importantes, consiste em estabelecer conexões e diálogos com os restaurantes. Queremos atuar como uma plataforma que – não só conecta consumidores e restaurantes – mas também estabelece momentos de escuta, troca e construção colaborativa. Na prática, estamos abrindo as portas por meio de processos de diálogo, feedbacks e oportunidades em que damos mais voz aos restaurantes e seus representantes – como as associações – para criarmos soluções que de fato resolvam suas dores e anseios.

Em uma plataforma com 270 mil parceiros, dos mais variados perfis como o iFood, essa escuta é uma tarefa complexa. Para avançar no diálogo considerando a diversidade de restaurantes que hoje são nossos parceiros, estamos construindo grupos, que já inclui um conselho formado por estabelecimentos engajados e que querem contribuir para que a plataforma seja ainda melhor.

Acreditamos que não há uma solução única para todos. E para isso, não basta ir com o bolo pronto, queremos construir essa receita juntos.