Quando retornamos ao ano de 2020, podemos lembrar que o primeiro trimestre de 2020 foi o mais impactado pela pandemia, porém de acordo com pesquisas, no final de março os financiamentos voltaram a retomar o ritmo, até com mais velocidade do que antes e assim, as startups finalizaram 2020 muito mais fortes do que começaram o ano, tendo o financiamento de empreendimentos globais um aumento de 4 % ano após ano para US $ 300 bilhões, crescimento que se deu quando diversos setores afetados pela pandemia, migraram para os serviços online.
Com a migração para os serviços online houve um aumento no uso das tecnologias, ocasionando o boom das empresas de infraestrutura de tecnologia em serviços em nuvem, dando espaço ao mercado de IPO e M&A, na busca das empresas por consolidação, o que podemos elucidar com o crescimento significativo da Amazon.
Segundo estudos da Distrito:
Os investimentos em startups brasileiras acumularam, até novembro, o valor de US$ 2,87 bilhões segundo o levantamento “Inside Venture Capital Brasil”, realizado pela empresa de inovação aberta Distrito. Os investimentos de venture capital – modalidade focada em negócios com alto potencial de crescimento – foram distribuídos em 426 aportes em empresas brasileiras. Mesmo em um cenário de pessimismo imposto pela pandemia da Covid-19, este ano foi tão vantajoso para startups quanto 2019, quando o acumulado de investimentos chegou a US$ 2,94 bilhões.
O ano de 2020 foi consagrado como o ano das startups, o que seria recebido de modo ameno, caso não vivêssemos uma pandemia global.
Segundo matéria veiculada na Valor Econômico: Venture Capital investe recorde de R$ 33,5 bi no país – sendo o valor três vezes maior que o valor aportado no mesmo período do ano passado segundo a Abvcap e a KMPG, considerando também que houve um recorde no número de startups que receberam aporte neste ano, 226, sendo 147 EM 2021.
Outro ponto é que, no terceiro trimestre: os investimentos em venture capital somaram R$ 11,1 bilhões, avanço de 109% sobre período de 2020. De julho a setembro, foram 85 empresas investidas.
Este ano trazia um otimismo incalculável, como na matéria da CNN: Investimentos em Startups podem movimentar US$ 29 bilhões no Brasil em 2022, de janeiro.
Com todo o cenário favorável, a espera para 2022 era extremamente positiva, visando investimentos astronômicos, tanto que vimos as fintechs Neon, Creditas e Dock, liderando as captações, o que não elucidava o que vimos acontecer com startups de grande destaque, como a demissão em massa de colaboradores.
Vários fatores podem ser trazidos enquanto motivos para a queda nos investimentos em startups, considerando que elas tiveram que lidar com desafios como a inflação em alta, os juros subindo e crise na economia, o mercado realmente bambeou.
Segundo o site exame: No primeiro semestre, as startups brasileiras captaram US$ 2,92 bilhões em 327 transações, 44% menos do que no mesmo período do ano anterior, de acordo com novo relatório da plataforma de inovação Distrito. Tendo uma queda mais acentuada no segundo trimestre, que refletiu no volume e nas transações.
Trazendo um contraponto dos anos de 2020 e 2021, o mercado mais afetado foi o de tecnologia, sendo que de acordo com a Distrito: os investimentos em startups do país recuaram 44% no semestre, totalizando US$ 2,9 bilhões (R$ 15,4 bilhões) e 327 transações.
Seria então o momento de desistir de investir em startups?
De maneira alguma!
O que ocorre não é uma derrocada em relação ao mercado e tal modelo de empresa, mas sim, um ajuste nas expectativas em um mundo pós-covid com investimentos que busquem modelos mais validados de negócios bem como empreendedores que não precisem queimar caixa a perder de vista.
O segredo é buscar startups que estejam em consonância com sua tese de investimentos e além disso, que o Smart Money seja Smart de verdade, agregando cabelos brancos e network ao dia a dia dos empreendedores.
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