Na sua empresa, você vive ou apenas “existe”?

Inicio este artigo parafraseando uma frase de Oscar Wilde: “Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe”. 

Na sua empresa, você vive ou existe?

Sim, você está entregando resultado!

Isto é o básico.

Fazer a obrigação basta para você?

Ser mediano é suficiente para você?

Você quer apenas existir ou ir além?

Ir além é viver!

É se preocupar também com os outros.

É ter a convicção de que, independente do seu cargo ou segmento, você convive com pessoas e não apenas com profissionais.

Neste pandêmico mundo corporativo, infectado pela “Síndrome de Burnout”, onde enfrentamos incógnitas reais e debatemos o bem-estar dos nossos avatares; em que holografias nos multiplicam, mas não nos substituem; em que robôs estão sendo ensinados para ocupar o nosso lugar, mas não nos sensibilizam; em que as pessoas físicas, virtuais e jurídicas se confundem na identidade, os desafios diários intensificam as complexidades emocionais.

Quantas pessoas você “positivou” hoje no seu trabalho?

Isto também é entrega. De empatia e de respeito.

Temos ânsia em treinarmos o nosso pitch, mas não nos preocupamos em aprimorarmos a nossa “escutatória”.

Queremos sempre ter voz, mas ignoramos a importância de um ouvido atento para termos vez.

Um simples abraço, forte e sincero; literal, verbal ou online, é um gesto sempre bem-vindo.

E isto nada tem a ver com liderança ou hierarquia, mas com humanização.

Como você está agindo?

Todos somos capazes de motivar o outro. De provocar um sorriso.

Lembro uma declaração de Wolfgang Amadeus Mozart: “Não consigo escrever poesia: não sou poeta. Não consigo dispor as palavras com tal arte que elas reflitam as sombras e a luz, não sou pintor... Mas consigo fazer tudo isso com a música...”

Cada um de nós possui habilidades peculiares, histórias próprias, vivências ímpares e formas diferentes de transmitir os aprendizados que absorvemos e as experiências que acumulamos.

Para a gente, pode ser óbvio.

Para os outros, é inspiração – e às vezes solução.

Que tal impactar a realidade que acontece ao vivo, controlada sobretudo pela mente e pelo coração?

O que acha de ser lembrado não apenas pelo talento, mas também pelas amizades enraizadas, pelas conversas inesquecíveis, pelas situações divertidas, pelas transformações humanas que ajudou a desenvolver?

O que acha de ser reconhecido não pela elegante roupa com que a sua “projeção idealizada” participou de uma reunião, mas pela contribuição concreta que o “você real” proporcionou?

Você não precisa mudar o mundo.

Basta viver intensamente neste mundo.