METAVERSO, NFT E AS NOVAS TECNOLOGIAS
Games
JEANNYE DOUKAN - INFLUENCER MANAGER
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Estamos nos adaptando ao novo normal, a pandemia acelerou o processo digital e nessa retomada, temos o cenário mais estruturado tecnologicamente para suprir necessidades atuais. Novas oportunidades surgem para aqueles que investem em inovações, e não podemos deixar de falar sobre o crescimento de empresas investindo no metaverso, e como têm dado retornos significativos. 

Muito se ouve do metaverso, mas há pouca compreensão do assunto. Estamos trabalhando e vivendo nele desde o início da era digital. Era um tema já propagado na década de 80 e o termo surgiu em junho de 1992, através do livro Snow Crash, da literatura cyberpunk. 

O metaverso traz a experiência de imersão em uma realidade paralela, possuindo estrutura no mundo real para isso, e dessa junção já temos um bom número de campanhas, influencers, artes, games e grande movimentação financeira envolvida. 

Vamos falar um pouco no que se tem investido quando falamos de metaverso e oportunidades interessantes para aplicar no seu negócio.

Já faz um tempo que as marcas estão virando seus olhos para a nova geração, que não tem medo de arriscar e investir em tecnologias, inovações e produtos que transmitam algum valor em que acreditam. É crucial se atualizar à respeito de novos modelos de negócios, ficar para trás não é uma opção - com tanta informação disponível e acessível - continuar com o mesmo de sempre pode ser mal visto ou mesmo ignorado. As marcas estão se desafiando e inovando junto com o metaverso, games, NFT, influenciadores, e tem dado muito certo.

A famosa Lacoste, empresa de vestuário de luxo, por exemplo, se aventurou em trazer um novo olhar para a marca com uma coleção em parceria com o famoso jogo Minecraft. Foi criado um mapa no jogo desenvolvido exclusivamente para a Lacoste, a Croco Island. Nessa incrível collab temos o produto físico (coleção encontrada nas lojas, estampa do famoso crocodilo agora pixelado como no jogo) e o virtual (jogadores se encontram na ilha de Croco Island, uniforme da marca disponível para os personagens) tudo com objetivo de construir ponte entre os dois universos e claro, chamar atenção dos jovens para uma marca que antes não se importavam tanto.

Tivemos muitas ações também com marcas brasileiras buscando interagir com seu público através do metaverso: a Brahma, uma das pioneiras no Brasil, lançou no final de 2020 uma nova versão do seu produto através de um servidor do famoso jogo GTA: a Cidade Alta - com participação de influencers que compartilharam a experiência, Brahma conseguiu uma audiência superior a 1,3 milhão de usuários únicos. Imagine lançar seu produto dentro de um servidor de “joguinho” e criar um “awareness” desse tamanho?

O iFood também quis participar do metaverso e entregou uma experiência incrível dentro do servidor Cidade Alta: os jogadores puderam ter seu personagem como entregador de iFood no jogo, cada entrega era uma missão e isso gerava não só dinheiro virtual para usar dentro do jogo, mas também cupons de desconto para usar aqui na vida real. 

Assim também como Boticário e Submarino, outras grandes marcas já utilizaram o metaverso para vender e criar awareness de seus produtos, utilizando não somente esse universo digital mas também investindo em influenciadores, que promovem ainda mais awareness na campanha. 

Não podemos falar de metaverso sem comentar sobre os famosos NFTs para completar o tema. 

Reconhecido fortemente desde o ano passado, os NTFs tem se tornado sinônimo de investimento com potencial valorização a longo prazo, isso devido também a perspectiva e atual ascensão do metaverso.
NFTs podem ser tanto itens de jogos como de coleções artísticas - são itens digitais únicos onde usuários podem comprar, vender e até negociar o que adquiriram. Podemos dizer que é uma espécie de ‘certificado’ que representa objetos de valor elevado - pode ser desde uma obra de arte de um artista renomado, até GIFS ou personagens únicos de jogos. 

Temos algumas marcas criando avatares em 3D, por exemplo -  a coleção da Bored Ape Yacht Club (BAYC) é uma das coleções de NFTs mais valiosas do mundo e já movimentou cerca de  R$ 5 bilhões. Ela é uma das favoritas de celebridades como Neymar Jr., Paris Hilton, Madonna entre outros nomes com grande poder aquisitivo. Também de exemplo, podemos mencionar a coleção Cachorro Caramelo NFT, vejam só - essa brincadeira de termos o cachorro caramelo no Brasil se popularizou tanto que virou algo comercial - um meme que virou referência nacional, se tornou um item de coleção com NTFs únicos e ainda por cima contribuindo com causas sociais: parte de toda venda da coleção é doada para as instituições que ajudam animais abandonados, tudo mostrado com transparência pelo site.

Caso você queira começar a investir em criar NFTs, ou mesmo comprar, vale estudar um pouco mais do assunto para entender a melhor maneira de investir: seja comprando um NFT e revendendo ou criando NFTs e vendendo- além do dinheiro com a venda deles, você ainda ganha uma porcentagem sempre que a obra for vendida para outra pessoa.

Algo que pode não ser entendido no começo é como ter certeza que está adquirindo um item único? Um meio de assegurar que os NFTs não sejam replicáveis ou copiados é o Blockchain, um registro que pode ser acessado, mas não corrompido. Por isso, quem adquirir uma NFT consegue comprovar sua titularidade e originalidade, sem chance de corrompimento ou ver cópias por aí.

Mesmo com os últimos acontecimentos no mundo dos NFTs - como o roubo de milhões através de um ataque hacker - as vendas dispararam na última semana de Abril/22, mostrando uma tendência ascendente constante. Vale lembrar que este roubo aconteceu pelo Instagram da empresa responsável, e não na plataforma onde os NFTs são vendidos.

Essas transações econômicas que falamos referente a NFTs, vem para possibilitar um registro de bens e um ambiente que permeia tudo isso (metaverso).  O blockchain ajuda nesse desenvolvimento, sem ele não seria possível fazer as transações monetárias digitais.

Estamos em um momento tecnológico onde há mais possibilidades do que alguns anos atrás, o momento para explorar o metaverso e seu potencial é agora, mas claro, estudando bem e trabalhando com profissionais que já tem alguma experiência na área.

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