Você já imaginou aplicar uma bactéria para o controle de doenças em plantas? E um fungo para o controle de insetos considerados pragas? Sim, esse é o futuro da Agricultura. Futuro? Não, esse é o presente da Agricultura. A evolução tecnológica na agricultura e a necessidade de novas alternativas para o manejo de pragas e doenças, adotaram o controle biológico como uma ferramenta eficaz e altamente rentável ao produtor. O conjunto de medidas adotadas pelo produtor para combater pragas e doenças é chamado de Manejo Integrado, uma forma de diagnosticar e posicionar as melhores opções para que possamos manter a qualidade e a produtividade de certa cultura. Esses microrganismos trabalham em sinergia com a parte de nutrição, promoção de crescimento e solubilização de elementos no solo. Antes visto como um mercado de pouca eficiência, e incerto com relação a qualidade, hoje observamos um mercado que cresce 22% ao ano. A perspectiva no Brasil para esse mercado até 2027 é de R$ 3,7 bilhões, enquanto a nível global gira em torno de U$ 5 bilhões de dólares.
Observando esse contexto, estamos falando de microrganismos extremamente valiosos para a agricultura sustentável. Vemos o interesse das multinacionais produtoras de defensivos agrícolas nesse mercado, grandes companhias já estão com suas bio fábricas ativas. Observamos a crescente de empresas nacionais investindo diretamente no ramo de Controle Biológico, a agricultura está cada vez mais sustentável e preocupada com a manutenção da biodiversidade do meio ambiente. Não excluímos o uso de defensivos agrícolas da agricultura, existe um nicho específico para esses produtos, que com alta tecnologia, auxilia ainda mais nos manejos cotidianos das lavouras. O fator limitante tem sido a vida útil dessas moléculas químicas, ou seja, os alvos estão criando resistência aos ativos químicos mais rápido do que especialistas imaginavam, o controle biológico é uma alternativa, trabalhando em sinergia com os defensivos biológicos, onde a problemática de resistência de pragas e doenças a esses microrganismos é quase nula. A rotação entre produtos biológicos e moléculas químicas é fundamental para retardar a evolução de resistência de ativos na agricultura e a manutenção da sustentabilidade.
O perfil do produtor que utiliza essa tecnologia também mudou. Antigamente era restrito a pequenos produtores, e culturas com hortaliças e frutíferas. Hoje esse mercado está consolidado em grandes produtores de grãos como soja, milho, feijão, café, chegou ao mercado sucroalcooleiro e expande de forma exponencial ao mercado de algodão. Essa evolução também incentivou as empresas do ramo a melhorar suas tecnologias investindo em formulações, microrganismos, e aplicabilidade de seus produtos. Mas também existem relatos de alguns problemas em nível de campo que pode atrapalhar a evolução dessa tecnologia. Alguns produtores sem conhecimento técnico tentam fazer a multiplicação desses microrganismos em suas próprias propriedades. Algo que não é proibido pelos órgãos reguladores, porém deve se tomar muito cuidado.
O método chamado de “on farm” é a forma de produção desses microrganismos de forma caseira. A EMBRAPA recomenda todo cuidado possível aos produtores para esse método, pois em visitas a fazendas do Mato Grosso e Bahia que adotaram a metodologia “on farm”, produtores relataram que estavam multiplicando um fungo específico para o controle de doenças em plantas, e na verdade ao ser analisado, os pesquisadores encontraram Staphylococcus e Salmonella, agentes microbiológicos extremamente perigosos a saúde humana. Estamos dentro de uma nova era na agricultura e no agronegócio em geral, a utilização de agentes biológicos (micro e macro organismos) permite que cada vez adotemos formas mais sustentáveis de amenizar os efeitos de pragas e doenças nas plantas.
Esse potencial mercado evolui a ritmo acelerado, cada vez mais a diminuição da utilização de defensivos químicos garante uma produção sustentável atendendo as novas demandas de mercados mundiais. Fique por dentro, a BioEvolução nos traz para uma nova Revolução Agrícola.
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