Ansiedade e depressão, duas das principais doenças psicossomáticas que ganham força ao longo do século XXI na população mundial. A ansiedade, responsável pela preocupação excessiva sobre possíveis eventos negativos que podem ocorrer ao longo do dia, levando o corpo ao estado de constante alerta, o que acarreta a pessoa, ficar ansiosa e receosa a todo momento.
Enquanto que a depressão é uma doença psicossomática que afeta diretamente as emoções, causando alto grau de tristeza, baixa autoestima, presença de anedonia, entre outros sintomas, que podem ou não, ser crônicos e que interferem diretamente nas ações do dia a dia e no isolamento.
Existe forte preocupação sobre os impactos dessas doenças, principalmente no Brasil, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é o país com maiores taxas de ansiedade no mundo inteiro, com cerca de 9,3% da população e o quinto em casos de depressão, com 5,8% da população afetada.
As diversas situações enfrentadas num país de mais de 200 milhões de habitantes, seja no trabalho, vida social ou vida amorosa, associada as velozes mudanças de vida causadas pela tecnologia, somadas as muitas horas que o brasileiro passa nas redes sociais (atualmente 2º no mundo), em um cenário de pandemia, é a receita para o aumento progressivo das doenças psicossomáticas.
O desconhecimento sobre o assunto e o preconceito/vergonha em procurar ajuda, preocupam e dificultam o tratamento. Segundo o médico psiquiatra Cyro Masci, uma pesquisa da Universidade de Harvard constatou que pessoas com quadro agudo e graves de ansiedade levam algo em torno de 7 anos para buscar auxílio médico. Quando os quadros são mais leves, o tempo é ainda maior. A demora pode chegar a 16 anos. Admitir o problema é um tabu, por isso a importância de se abrir, colocar de forma clara o que está sentindo e procurar logo um especialista, assim como faria se tivesse uma crise de hipertensão, uma labirintite ou qualquer outro sintoma fisiológico. Quanto antes iniciar o seu tratamento mais rápido voltará seu equilíbrio e poder manter todas suas atividades.
A população tem que entender que mesmo passando por tantos problemas, há inúmeros profissionais no Brasil capacitados para intervenção e colaboração sobre os sintomas de ansiedade e depressão. Os atendimentos podem ocorrer de forma presencial, em plataformas online ou por ligações telefônicas.
Na pandemia os profissionais de psicologia colaboram com a intervenção tanto de pacientes, quanto dos profissionais que atuam a frente do combate da doença. Busca-se uma intervenção precoce, possibilitando ao indivíduo descrever o que está sentindo em relação aos eventos diários que ocorrem a sua volta.
Entende-se que a pandemia neste começo de década mudou totalmente os modos como a população age em sociedade, com novos hábitos, novas estratégias e mais condições desencadeadoras da ansiedade e depressão, por isso, essa é uma década para investimentos e muitos cuidados.
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