Nunca falou-se tanto em dietas e ao mesmo tempo nunca houveram taxas de obesidade e doenças crônicas não-transmissíveis tão elevadas. Contraditório, não? Fato é que todos os dias são veiculadas nas mídias sociais tipos de dietas diferentes. Algumas delas chamam atenção por serem realizadas por celebridades e influenciadores digitais que normalmente apresentam corpos que chamam a atenção de quem os acompanha. O problema é que grande parte das dietas divulgadas não têm evidências científicas suficientes e/ou são interpretadas e aplicadas de forma errada. Antes de mais nada, é importante ressaltar que o conceito da palavra “dieta” está relacionado com a rotina de refeições que se tem diariamente. Logo, percebe-se um equívoco na denominação “dieta” existente no momento atual. Muito do que se conhece por “dieta” nada mais é do que uma estratégia nutricional e mesmo as estratégias que tem respaldo na literatura para sua utilização, devem ser empregadas somente com orientação de profissional habilitado, no caso o nutricionista. Antes de estabelecer qual estratégia é mais interessante para determinado indivíduo, o profissional faz uma avaliação nutricional detalhada e cautelosa, considerando histórico familiar, história de saúde pregressa e atual, hábitos alimentares e estilo de vida, sinais e sintomas, estado emocional, exames laboratoriais e prática de exercício físico. Após a análise do caso é possível definir qual a melhor estratégia para o momento atual. Sem orientação os resultados não são mantidos a longo prazo e resultam no reganho de peso e piora do quadro de saúde. Portanto, independente da promessa (muitas vezes milagrosa) da “dieta” ou se alguém já fez e conseguiu resultados, o correto é consultar-se com um bom nutricionista e priorizar uma conduta individualizada. Assim, os resultados alcançados são consistentes e permanentes.
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